Aprenda como evitar DDoS em seus servidores ao trabalhar com Flows e Coroutines em Kotlin. Descubra os erros comuns e como corrigi-los!

No desenvolvimento de sistemas modernos, principalmente em linguagens como Kotlin, não basta que o código funcione: ele precisa funcionar bem, mesmo sob alta demanda.
Recentemente, vivemos um episódio que ilustra isso com perfeição. Nossa equipe lançou um novo recurso para enviar notificações em tempo real aos usuários. Tudo parecia estar sob controle: código revisado, testes automatizados, performance dentro do esperado.
Mas, ao entrar em produção, fomos surpreendidos. Milhares de usuários acessaram simultaneamente e para piorar, sofremos um ataque DDoS (negação de serviço), onde hackers sobrecarregam os servidores com acessos falsos.
O resultado?
Nosso próprio código intensificou o problema. Como se abríssemos todas as torneiras de uma casa de uma vez, a estrutura não aguentou.
O sistema travou.
A falha estava num detalhe sutil, mas crítico: a forma como lidávamos com conexões simultâneas e interrupções usando Kotlin Flows e Coroutines. Mesmo com código limpo, se os fluxos não forem bem gerenciados, podem consumir recursos em excesso e derrubar tudo.
buffer(), conflate(), debounce() para controlar o ritmo do fluxo e evitar backpressure.CoroutineScope.cancel() quando necessário para evitar consumo desnecessário.Após aplicar boas práticas no controle de coroutines, conseguimos resistir a novos picos de acesso e ataques. Nossos servidores permaneceram estáveis — com uso de CPU e memória sob controle.
No mundo da tecnologia, "funcionar" não é o bastante. Seu sistema precisa ser resiliente, escalável e preparado para o inesperado.
Coroutines e Flows são ferramentas poderosas, mas exigem disciplina. Com boas práticas, é possível construir sistemas performáticos e à prova de DDoS.
Quer aprender mais? Em breve, vamos lançar um checklist completo de performance com Kotlin + coroutines. Fique de olho no nosso blog!
