Raphael Guastaferro fala sobre o papel do PM moderno, o uso de IA, escopo bem definido e como pequenas software houses estão ganhando protagonismo
Raphael Guastaferro sabe que o papel do Product Manager mudou — mas não sumiu. No papo com a Flowcode, ele falou sobre o que ainda faz um PM ser valioso em meio a tantas ferramentas, IA pra todo lado e produtos nascendo em tempo recorde.
Spoiler: não é o PRD bonitinho que muda a métrica lá na ponta.
A área de produto ainda perde muito tempo com o que é tático demais. Raphael defende que:
A lógica é simples: se o tempo é limitado, melhor investir onde faz mais diferença.
Quando o assunto é perfil técnico:
A comparação dele é ótima: "saber usar IA e automações hoje é como saber usar Excel há 10 anos".
No contexto de software houses (alô, Flowcode), Raphael defende que o PM — ou quem estiver no papel de PM — deve focar em:
E mais: times pequenos, com pessoas plenas e autônomas, conseguem tocar projetos de ponta a ponta — desde que a base esteja bem feita.
Um ponto importante da conversa foi sobre lidar com o famoso "cliente indeciso":
Nesse cenário, o PM se torna o responsável por dar forma ao caos.
Segundo Raphael, a distância entre uma software house pequena e uma gigante está diminuindo. Por quê?
A única armadilha? Ficar refém de PoCs eternas. O alerta foi claro: “tem empresa que passa seis meses testando de graça e depois só diz ‘valeu’”.
O papel do Product Manager continua relevante, mas precisa ser mais estratégico.
Menos apego a rituais, mais foco em resultado. Menos controle do processo, mais clareza no propósito. E sim, um bom PM hoje deve usar IA, entender de stack, saber negociar escopo e ainda ter fôlego pra lidar com cliente indeciso.
A boa notícia? Com as ferramentas certas, dá pra fazer tudo isso com menos drama e mais entrega.
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